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Mente Desconexa

é tudo muito bonitinho até o capítulo dois.

segunda-feira, novembro 21, 2005

Temos um grande assunto a tratar aqui:

a felicidade!...

... ou, ao menos, ser o menos infeliz que se possa neste mundo.

Eu não poderia suportar que me dissessem que quanto mais se pensa, mais se é infeliz. Isso vale em relação às pessoas que pensam mal. Não estou falando das pessoas que pensam mal dos outros, o que pode ser divertido, mas... Tragicamente divertido!

Falo daqueles que pensam de maneira errada, dos que rearranjam os seus preconceitos e julgam estar... pensando! Estes, sim, merecem compaixão, porque têm uma doença da alma, e toda doença é um estado triste. Infeliz.

Amo as pessoas que pensam de forma correta, mesmo aquelas que pensam de maneira diferente de mim. Pensar, meus amigos, é um ato que põe em dúvida a estrutura de tudo!

(Colagem de Textos - Voltaire / William James / Victor Hugo / Dante Milano)
  • sexta-feira, novembro 18, 2005
    O efèmero pode ser classificado como "aquilo que vai ficar velho e feio mas você não quer assumir isso". É uma definição divertida, eu presumo.
    Vamos supor aquela garota linda que você vê no colégio.
    Bonita ela né? Bonita hoje.
    Porque, querendo ou não, as coisas nem sempre vão ser assim.

    ela vai ficar velha como todas as mulheres;
    ela vai se frustrar, como a maioria;
    mas ela pode se dar bem, não descarte essa hipotése;
    ela vai (ou não) ter filhos;
    ela vai esquecer dos tempos de infância;
    ela vai se frustrar mais um pouco, depois de velha;
    os netos vão visitá-la;
    TCHÃ! MORREU!

    Tá bom. Eu sei. Não necessariamente nessa ordem, ou desse jeito certinho, como foi escrito. Mas é mais ou menos assim que vai acontecer.

    Se é que pode existir "mais ou menos" quando não existe o fator necessário de acontecimento e ordem de fatores.
  • [...] Não, a maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre.

    Vinícius de Moraes (Da Solidão)
  • segunda-feira, novembro 14, 2005
    Érm... Bem. Eles gostaram do meu cabelo, hoje. Disseram que eu tinha cortado. Tudo bem, eu não fiz nada nele, nem ao menos cortei ou aparei. Apenas mudei de shampoo, se é que isso faz alguma diferença. Bem, deve fazer. Disseram que ele fica parecendo "escovado". Longe de mim fazer um mal trato desses no meu cabelo. Mas eu gosto de saber que ele está bom. É, como posso dizer... reconfortante, talvez.

    Pelo menos algo bom dentro de mim, depois de tanto sentimento ruim por causa de uma mulher. Ah, vocês mulheres, não sabem a metade do mal que podem fazer a um homem apaixonado por vocês, ao não darem atenção e/ou desprezarem o sentimento alheio. Pobres meninas, não sabem de nada. Nada. Nadinha.

    O legal é que amanhã vai ser um dia cheio. Aulas o dia todo, eu acho. Provavelmente não devo aparecer aqui mais, essa semana. Tudo bem que eu não ando postando diariamente, mas se tiver algum insight eu vou ter de dize-lo "ei camarada, espere um pouquinho, já já você volta. Ok?".´
    É, acho que vou ter de dizer isso, mesmo.

    Mas amanhã é outro dia. Sim, outro dia. Vamos lá ficar mais umas 3 horas olhando pra quela que é seu atual amor platônico? Vamos sim! Oh, e ela sabe disso? Deve saber. deve saber. Até porque eu dou muita bandeira em relação a isso. De tipo ficar olhando pra ela e "Oh, deus... como eh linda", entendem? Mais ou menos assim.

    Bom, tchau.
  • Das vantagens de ser preso no Brasil

    domingo, novembro 13, 2005
    Há algum tempo atrás, uma mocinha dessas, de classe alta, com carro do ano na garagem e um namorado transviado, matou o pai. Tá. Tudo bem. Este é um bom motivo para aparecer no jornal. Mata os pais, afirma veementemente que não tem culpa, depois assume e fica preso. Nada mais comum, certo? Nada disso... Você esqueceu de um detalhe: esse crime aconteceu no Brasil.

    A mocinha, também conhecida por “Suzane Von Richtofen”, ficou presa de 2002 até meados de julho deste ano, quando o STJ (Superior Tribunal de Justiça) alegou “insuficientes os argumentos para que a acusada ficasse presa até a sentença”. Então quer dizer que matar os pais é insuficiente? É o que parece. E ela ainda teve a “altivez” de se dizer “arrependida”.

    Não obstante, os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, os “irmãos Cravinhos”, se viram no direito de pedir pela sua liberdade. Só que a justiça, como para a maioria das pessoas, demorou pra acontecer. Por quê? Simples. Baixo poder aquisitivo. Pelo menos em relação à Suzane. No primeiro pedido, o Habeas Corpus não foi concedido, mas, no último, ocorrido no dia 8 de novembro, finalmente conseguiram. A alegação foi a mesma, já que a prisão foi decretada pelo mesmo ato judicial.

    Isso nos mostra que, realmente, no Brasil as “vantagens” são concedidas a todos que podem pagá-la. Quando eles vão ser julgados? Ninguém sabe. Não se sabe nem mesmo se vão chegar a sê-lo.
  • segunda-feira, novembro 07, 2005
    hoje é dia de escrever amores platônicos e cartas-anonimas-que-nunca-serão-entregues.

    talvez vocês a vejam.

    eu disse: talvez.

    Mas raios, já devem todos estarem cansados de ler "talvez". Esse tal de "talvez", que faz com que o que escreve nesse blog pareça um desses seres ambíguos e sem uma decisão tomada na vida. Esse talvez que faz com que nosso amigo que aqui vos escreve pareça mais um indeciso do que uma "pessoa de fibra, decisão, garra e competência" (que lema mais político).

    A gente esquece de escrever, às vezes.

    Mas o talvez é mais uma ilustração do que uma decisão, de fato. Até porque muito do que é escrito não se passa na minha vida, mesmo. Tá mais pr'um conjunto de possíveis soluções que o talvez abra. Talvez vocês imaginem algo, talvez não.

    O bom do "talvez" é abrir essa possibilidade pra você. Mas deixo claro que essa abertura não pode durar pra sempre. Porque uma vida de talvezes não há de ser lá tão boa quanto parece ser.

    Então contentem-se com essa pequena explanação do "talvez". Minha garganta começou a doer, vou deitar e tentar ter um pouco do sono dos justos.
  • sexta-feira, novembro 04, 2005
    "(...)A vida é infinitamente mais rica que suas palavras – e estou certo de que mesmo os mais mediocres são portadores de experiências que nas mãos de um bom romancista ou um bom biógrafo dariam matéria de interesse universal. Pois tudo tem interesse, mesmo o coito de duas moscas, desde que provoque no ser que o observa um reflexo vital."

    (Vinícius de Moraes)