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Mente Desconexa

é tudo muito bonitinho até o capítulo dois.

Texto do Ópio

domingo, julho 31, 2005
Cá estou eu navegando pelo Ópio quando me deparo com esse post aí em baixo.


"Quisera que ela soubesse o tanto que apetece aquele jeito desgraçado de ser. Ela deve nem desconfiar que é desejada. Não percebe que está sempre alimentando algo bom, algo maquiavélico e algo infeliz dentro de outrem. Miserável pessoa simplória que não percebe sentimento alheio. Ou sagaz quem sabe: consegue escarnir sentimento absorto em impessoalidades. E nem sequer demonstra!


E lá quando ela perceber, restará fingir a indiferença, como retribuição."

Engraçado como alguns fatos acontecem com todo mundo. Ou com algumas pessoas.

Mas o fato é que eu me vejo nesse texto.
Maldita mulher que teima em aparecer e tirar a minha paz, sem dar o mínimo de atenção à todo esse sentimento desprendido da parte de cá.
Que não sabe o quanto mexe com os sentimentos dos outros. Machuca, pisa, esmaga! É isso que fazem com o pobre coração do platonico aqui.
Mas a vida continua, né.
  • sexta-feira, julho 29, 2005
    Ah, a felicidade.

    Dia desses me vi pensando exatamente nela. Coisas que realmente não costumam acontecer com frequência.

    E o bom dessa felicidade é que ela vem desconexa, meio que pedindo pra que você construa o quebra-cabeça delas pra que você alcance a plenitude desejada.

    A luz é baixa; o tempo, nublado; o coração pulsa ao som de qualquer coisa no ouvido; pensa-se, pensa-se, se pensa e repensa-se muita coisa.

    E frasezinhas pequenas começam a pulular por todo o lado. A felicidade alcançada por eles. A sua felicidade.

    A felicidade? Eu queria lhe dar como uma flor. Ou como um abraço, uma lembrança feliz de um tempo que há de vir e que já passou.

    Pode ser que daqui há algum tempo não mais nos falemos, mas o sentimento sincero de felicidade mora aqui dentro.

    E tem mais:

    Isso vale pra todos, e pra ninguém. Pra qualquer um e, em algum casos, pra ninguém. Do rato ao coelho, do velhinho até o bebezinho, por favor, sejam felizes e vivam suas vidas. Pode parecer até discurso de quem não tem mais o que fazer, mas acreditem, a vida é mais do que um bom emprego, uma faculdade ou dinheiro. A vida é arriscar, tentar, acreditar que erros são apenas situações ultrapassáveis. Pois tudo isso - de longe - compensa a felicidade que vem por lá.

    E espero que alguém venha a entender toda essa desconexicidade. Será que existe desconexicidade?
  • o Silêncio.

    quinta-feira, julho 28, 2005
    Algo mais os supria naquele momento. Algo maior que qualquer conversa, que qualquer desejo, ou vontade dita. O que lhes deixava ali, parados, olhando um para o outro era exatamente a mesma coisa. O silêncio.

    O silêncio que reconforta, que acalma a alma, que pacifica, que transcende, que regenera e revigora cada minuto da existência singular deles. Esse silêncio os levava a um momento em que nada mais do que a segurança, a confiança e a certeza de que os dois foram feitos pra viver momentos como esse.

    E assim, às vezes entreolhando-se mas numa intimidade intrinseca e muda, ficavam.
  • A motivação. A inteligência emocional. Isso é importante de se pensar.

    Lendo um artigo numa revista aqui em casa, eu parei pra pensar: O que motiva os grandes empresários? Será que aqueles que trabalham com o coração tem mais sucesso? A resposta é sim.

    Como isso é fato consumado, sabe-se que aquele que investe no que gosta de verdade tem 50 vezes mais chance de ser milionário. Não sou eu que digo isso não. Mark Albion* já falava isso há alguns anos. Geralmente essa perspectiva que nós, jovens que estamos pra fazer vestibular e entrar numa faculdade, é que assim que nós sairmos da faculdade nós tenhamos um emprego e uma vida "regular". Mas nem sempre essa vida regular é a que nos traz felicidade.

    Grandes empresários que se deram bem por amarem o que fazem, estão aí até hoje.

    Mas o ponto não é esse. O ponto é: Fazer aquilo que você gosta com seu coração.

    Quando você faz com seu coração, e põe sua alma naquilo, o dinheiro é consequência. E o Q.I. não predetermina nenhum desses atributos. A inteligência Emocional influi.
    A capacidade que a pessoa tem de motivar, o autocontrole, a autopercepção, a empatia e a capacidade de trabalhar bem com as pessoas, isso sim é fator determinante no seu sucesso, que, aliás, não vem sem a motivação.
    Mas muitos falham por não acreditarem neles mesmo. Muitos de nós tem medo de se perguntar "O que eu realmente amo?" , "O que eu quero fazer, de verdade?", e passam a vida infelizes, sem ter feito aquilo que realmente queriam ou sentiam vontade de fazer.

    A chave pro sucesso é isso: Fazer o que ama, sem se importar com o dinheiro. Ele é consequência da sua paixão pelo seu trabalho.

    * Nota: Mark Albion é o Autor do livro "Making a Life, Making a Living" (algo como "Tenha Vida, Ganhe a Vida"), ainda sem tradução para o português, até onde eu saiba.
  • terça-feira, julho 26, 2005
    Como todos os bons filhos a casa retornam, cá estou eu!

    São Paulo é uma cidade FRIA. Termologicamente falando, mesmo. Mas vale muito a pena ir pra lá. Se voces puderem ir lá algum dia da vida, vão.

    E outra, nunca vi cidade que faça tanto sentido poético quanto São Paulo. Aquela musica do Caetano, "Sampa", começa a fazer sentido quando se vê a cidade de cima. Toda aquela organização praticamente perfeita, todas aquelas ruas que parecem ter sido geometricamente calculadas pra todo seu espaço fisico... Fora que quando se olha bem de cima, o que se ve é um infinito de luzes que pairam sobre o solo, tal como um grande espetáculo de estrelas deitadas ao chão...

    Quando se chega na cidade, e voce ve tudo aquilo que se viu do céu, voce passa a ter a noção da imensidão de tudo aquilo. Como diria Caetano, "Quando te encarei, frente a frente, não vi o meu rosto", sabe?

    São Paulo é, de longe, uma dessas cidades que vislumbra a primeira vista. E quando se chega nas suas ruas então, há de convir-se que, realmente, ela merece todos as atribuiçoes que lhe são dadas.

    Pode ter sido um vislumbre de mochileiro de primeira viagem.
    Mas que me deixou deveras embasbacado, ah deixou.
  • Pra não dizer que não falei da ausência...

    quinta-feira, julho 21, 2005
    Ah sim. Então...

    Bom meu povo, venho através desta dizer-lhes que além de estar meio ocupado no mundo real, estarei viajando e só retornarei na próxima terça. Peço desculpas aos leitores anônimos e aos leitores devidamente identificados que visitam o blog pela escassez de posts nos últimos dias. A explicação mais simples e direta que posso dar é a de que viagens, mudanças de casa e internet definitivamente não combinam.

    Então, acho que deu pra vocês entenderem a minha situação.

    Não se preocupem meus druguinhos. Eu vou voltar.

    Por falar nisso, deixar eu ir embora. Meu ônibus pra Salvador e meu vôo pra São Paulo me esperam.

    I see you soon. Até!
  • sorry for the inconvenience

    segunda-feira, julho 18, 2005
    Desculpem o meu relaxamento.
    Ando meio ocupado no mundo real,
    e meio desplugado no virtual.
  • esse negócio de mudança é uma coisa, não?

    sábado, julho 16, 2005
    Meus dias andam rápido.

    Realmente anda acontecendo muita coisa muito rápido. Eu mesmo já to aqui arfando pra alcançar o tempo. Mais um pouco e ele abre distância.
    E alheio à essa velocidade, encontra-se o meu pc e eu. 14.4k, 16.8 na melhor das hipóteses.
    E ficamos eu e ele aqui, fazendo um esforço pra continuar de pé, sem cair.
  • sexta-feira, julho 15, 2005
    Gosto da comida que só minha mãe sabe fazer, principalmente quando ela faz AQUELE feijão - preto e carioquinha - cremosíssimo. Tá pra nascer alguém que faça feijão melhor.
    Gosto de ouvir meu pai na roda de pagode, coisa que não faz há muito tempo. Toda vez que ouço algumas músicas que meu pai tocava naquela época eu sinto saudades...
    Gosto do meu irmão, por mais chato que ele pareça ser, tenho certeza que é só a idade.
    Gosto de latinha de leite condensado, biscoito maria e leite condensado com biscoito maria. Mergulhar esse biscoito na latinha é uma experiência única e muito, muito boa.
    Gosto de Vinícius, Drummond, Fernando Sabino. Gosto de Tom Jobim, Nara Leão, Jorge Aragão. Gosto de Paulo Mendes Campos, Paulo Hecker Filho. Gosto de música, e de poesia.
    Gosto também do Rio de Janeiro, minha cidade natal. Gosto de Salvador, e daqui de Itabuna também. Gosto de São Paulo porque minha noivinha mora lá.
    Gosto de historinhas açucaradas, de historinhas amargas, de historinhas salgadas... Gosto de ler histórias e de contá-las, se for o caso.
    Gosto de Millencolin, de Dead Fish, de Dance of Days. Gosto de Pato Fu, Los Hermanos, Nervoso. Gosto de Julliette Lewis, The Kills, The Dudes, Strokes, The Mars Volta, Led Zeppelin, Bob Dylan...
    Gosto disso aí em cima, e mais um monte de coisa...

    Postei primeiro lá no Ópio. Que por sinal gosto também.
  • Soneto do Amigo - Vinícius de Moraes

    quarta-feira, julho 13, 2005

    Enfim, depois de tanto erro passado
    Tantas retaliações, tanto perigo
    Eis que ressurge noutro o velho amigo
    Nunca perdido, sempre reencontrado.

    É bom sentá-lo novamente ao lado
    Com olhos que contêm o olhar antigo
    Sempre comigo um pouco atribulado
    E como sempre singular comigo.

    Um bicho igual a mim, simples e humano
    Sabendo se mover e comover
    E a disfarçar com o meu próprio engano.

    O amigo: um ser que a vida não explica
    Que só se vai ao ver outro nascer
    E o espelho de minha alma multiplica...

  • segunda-feira, julho 11, 2005
    Eis que o menino via o que lhe parecia o mais próximo de, finalmente, ter alguém.
    Mas, coitadinho. Ainda não tinha as "manhas" da vida. Ainda era muito verde. "Cheirava a leite". "Ingênuo". Mas queria seguir em frente.
    Só não contava com a astúcia dos "menininhos mais espertos".
    Ah, não sabe quem são eles?
    São aqueles que só levantam a crista e todas as meninas simplesmente caem ao seus pés.
    Ele não tinha esse poder. Sentia raiva às vezes. De vez em quando, até inveja. Pois se tem uma coisa que dói no coração desse menino é ver seus amores platônicos se destroçando na mão desses vergalhos que só sabem ferir o coração das damas alheias.
    O menininho queria mudar o quadro, sabe? Como se fosse mostrar pra clientela o produto novo. Fazer um marketing pessoal, adquirir fãs. Mas ele era tão novo na época que ainda não tinha se tocado disso.
    O Menininho, que hoje virou Menino, ainda não tem muitas grandes histórias de amor na lapela, pra contar pros seus filhos, como ele esperava ter.
    Mas espera ter o suficiente pra contar pros seus netos, que sim, ele sabe que um dia vão chegar.
  • nos ET's e etc.

    domingo, julho 10, 2005
    Depois de hoje eu passei a acreditar com mais certeza na existência de vida em outro lugar fora daqui. Não dessa forma ilusória que passam no cinema e na tv, ou os personagens criados folcloricamente por alguns publiciotários afim de arrecadar uma grana em cima da crendice popular alheia. Também não acredito nessa representação impensada de "flying-saucers" ou discos voadores com aliens verdes de olhos esbugalhados. Eu acredito em existir vida inteligente em algum ponto distante dessa universão grande e sem porteiras...

    Vejam: Tudo obedece às leis físicas e quimicas, certo? Essas leis regem toda a conjuntura do universo. Nós, seres humanos, não fugimos dessas leis também. Nós não somos excessão. Somos todos átomos, cercados por alguma força que nos faz diferente de um pedaço de tijolo ou uma pedra. E todos nós seguimos as leis de quimica, fisica... Quer dizer, tudo aquilo que a gente estuda no colégio sobre isso, de aminoácidos até gravidade, rege a nossa existência, de uma forma ou de outra.

    Se pensarmos direito, vemos que não é de todo remoto existir vida em algum outro planeta. Vida inteligente, eu digo. Baseando-se no fato de que eles terão exercidos neles também as leis fisicas e quimicas, eles poderão não ter a mesma formação corpórea que nós temos, mas deverão ter feito suas próprias adaptações ao meio que os cerca a fim de que possam viver em equílibrio com o meio.

    Fora que pensar que vida inteligente só existe aqui é de tamanho egoísmo. Egoísmo e prepotência. Chega até a ser ruim pensar desse jeito, pois chegamos ao nível de aberrações do universo. "Putz, somos os unicos por aqui, que foda hein?"

    Aberrações que eu digo é no sentido de sermos o único a contrariar as leis de equilíbrio químico, a ter uma concentração de O2 maior que a o restante dos planetas, antes dos gigantes gasosos (júpiter, saturno...), de sermos os únicos dentre esses "planetinhas" que possui água em estado líquido (o resto ou virou vapor ou virou gelo), o único a apresentar hoje em dia (aparentemente) uma constante evolutiva única, é doideira. É ser uma aberração única e perdida no universo.

    Por isso que acredito na vida em outros planetas. Claro que as condições difícilmente seriam as mesmas, mas estarmos sozinho nessa vastidão imensa, é pretensão demais.
  • sexta-feira, julho 08, 2005
    Realmente, uma coisa é certa. Quando resolve-se mudar, muita coisa resolve acontecer de uma vez.

    Sabe aquela história de "quando você resolve se levantar, dá espaço pra que se veja a sujeira que se acumulou na sombra"? É bem verdade. Mudar é bom, claro... Mas não é feita de só de flores. Ao nos levantarmos e sairmos desse ostracismo que nos impede de fazer diferente, os bichinhos que se escondiam nas nossas costas, se aproveitando da sombra que lhes era proporcionada resolvem sair também. É como se fosse um acerto de contas. Um pagamento insólito pela sombra e conforto.
    Como se você tivesse revirando a lama, que tava lá quieta guardando as sujeirinhas dela e resolve ver o fundo da caixa. Muita sujeira vem à tona.

    E você se sente assim, meio bagunçado, desordenado. Sem saber o que realmente você deve fazer. Porque elas querem mesmo é que você volte.

    "Volte pra o aconchego da sua antiga posição!"
    "É bem melhor que ficar aí, querendo ser diferente."
    "Deixa de ser mané rapaz, essa onda de 'mudança' é coisa de idiota!"
    "Ô babaca, bem agora que eu tava no meu melhor sono você resolve acordar? Vá pa porra!"

    E bem isso que ele ficam falando pra você. E você, que parece maior que eles vê que eles realmente tem o poder de te puxar pra baixo, se você não se manter forte. Porque eles sabem que pegar no seu ponto fraco, agora que você tá de pé, pra eles é mais fácil. Afinal, eles são os que mais te conhecem, já que viram você resolver deitar, se acomodar, se ajeitar e ali ficar.

    Malditos bichinhos. Sempre pertinentes.

    Mas melhor com eles do que sem. Se não existissem, não dariam a força necessária para que você tivesse a disposição de se levantar. E enfrentar tudo.

    Só você, sua espada, e seu escudo.

    Mundo mundo... Vasto mundo... Diria o Poeta.
  • "A televisão não dará certo. As pessoas têm de ficar diante de uma tela, e a família não terá tempo para isto."

    The New York Times, 18/04/1939
  • quinta-feira, julho 07, 2005
    Já há algum tempo e ele vem notando que está tudo mudando. Mudam-se os hábitos, os horários. Até o sono que vinha antes da hora resolveu mudar. E toda essa mudança as vezes lhe parece um tanto quanto estranha.
    Sente-se como se fosse o inseto da Metamorfose, de Kafka. Pensava que um dia, as seis e um quarto, ao se revirar na cama notaria que começou a virar algo que não o era. Patas. Voz estranha. Sons estranhos. Dificuldades antes não enfrentadas. Estranho, de fato.
    E o sono que sentia ao enfrentar a obrigação do dia-a-dia já não se fazia presente. Tanto pela manhã quanto pela tarde, sumiu. Assim, escafedeu-se. Enfrenta as coisas com uma disposição que até ele mesmo acha estranha.
    A aparência mudou. A abordagem mudou. A inspiração mudou.
    Ele só nao espera acordar com 8 patas e voz de inseto.
  • notas

    quarta-feira, julho 06, 2005
    Legal do blogger é que ele voltou no tempo, e sumiu com o jornalzinho da ratinha.
    Primeira vez que isso acontece... Mas tudo bem, o comment dela tá registrado aqui.

    -

    Mudanças ali na barrinha de links - links atualizados e tudo mais.

    -

    Será possível sentir saudade de uma pessoa que você só vê na internéte?

    -

    " From the top of the first page
    To the end of the last day
    From the start in your own way
    You just want somebody listening to what you say
    It doesn't matter who you are" (Square one - Coldplay)

    Esse cd novo do Coldplay tá lindo. Principalmente What if, Fix you, e 'Til Kingdom Come.


  • escrevedores

    terça-feira, julho 05, 2005
    E todos os dias ele sentava a frente daquele teclado, esperando por algum brilho nas idéias. Olhava pro escrevia, e se irritava. As pessoas ao redor até diziam "Não... seu texto tá bom!". Mas ele meio que nao chegava ao momento do "When i get that feelin' ". Sabia que faltava algo. Pra ele. Não sabia bem se era mais atenção ao vocabulário, algum humor a mais...

    Bom, pra quem não entendeu, ele tinha parado de escrever há algum tempo. E agora que resolveu voltar, não está encontrando o seu eu escrevedor.

    Quer dizer, ele não sabia se faltava, ou se estaria cobrando um pouco demais dele mesmo. Talvez um pouco de cada. Faltava e ele se cobrava muito. Ou não faltava nada e ele que realmente estava se cobrando. Ou sei lá.

    Mas enfim... Ele prefere continuar escrevendo, vai que uma hora ele sente que aquele bom espírito, renovado e cheio de vontade não volta? Talvez ele já esteja até por aí... Mas essa cobrança não deixa ele ver, talvez. Até porque os escritos dele estão bons. Eu me amarro.

    Como ja diria por aí o velho Yoda: Força fluir, padawan deixar deve!
    E não se cobre demais. As idéias começam a fluir naturalmente quando a gente deixa o pensamento levar.
    E aproveita que você tá de férias e tem tempo pra por o "tempo" pra trabalhar.
  • Contas

    sábado, julho 02, 2005
    Hoje tava no mercado comprando refrigerantes e guloseimas. Deu um preço quebrado, algo como 7,37. Dei 8 reais. São 0.63 de troco, não? Pois arredondaram e me deram 60. Ficam R$0,03 , certo?
    Certo. O caixa é treinado para arredondar o troco, sempre que a gente compra e o valor é quebrado. Sabendo que o mercado tem 25 caixas, dos quais 5 estão inativos e 15 são reservados para compras pequenas (que geralmente vão dar quebrados), temos aí um lucro grande que é ganho por hora nesse mercado.
    Pensem comigo. 3 centavos de um caixa. 15 caixas. 45 centavos por arredondamento que faça. Multiplicando isso por certa de 100 pessoas por caixa/hora, temos aí uns R$45,00.
    Pensando um pouco mais, tem-se que o mercado fica aberto das 8 da manhã às 22 horas. São 14 horas funcionando. Fechando aí, dá alguma coisa em torno de R$630,00 por dia. Bastante dinheiro. Multiplique isso por 30, são R$18.900,00.
    Se isso não te impressiona, saiba: por ano, deixa-se de "troco", mais de R$226.800,00.

    E ainda tem gente achando que menos de 5 centavos não fazem a diferença...
  • Momento de Informação descartável

    On average 81 percent of the daily visits are made before 20:17. Based on the number of visitors of 16 today so far, today your site may have 20 page views (+/- 1).


    De acordo com o nedstat, essa hora (20:17) é a hora que mais visitam o meu blog. Legal também que o blog é achado no google, no yahoo e no cade quando se procura por "Roberto Jefferson" e "mensalão".
    Descobri também que 80% dos usuários que entram aqui usam windows Xp, e usam 800x600. E 60% usa o Mozilla, contra 37% do IE. O dia mais visitado é Quinta-Feira, com 21% dos pageviews.

    Viva aos contadores!
  • O "raio-que-o-parta" não é o que parece. Não é mau humor, não é rispidez. Foi só
    um modo de ser claro. Embora não tenha realmente ninguém afim de saber mais, o
    raio-que-o-parta se destina a algum afortunado que eu não conheça que venha me
    perguntar sobre esse dia. Logo o "raio-que-o-parta" perde seu valor,
    agregando-se aos produtos de consumo comum que você encontra na prateleira de
    algum supermercado.


    ou

    O raio-que-o-parta é pra ofender os desavisados, povo que só sabe encher da
    minha paciência com perguntas idiotas e um tanto quanto tolas. Aproveita pra ir
    pro raio-que-o-parta você, que ta aí metendo o dedo no nariz sem fazer nada. Seu
    boca-aberta fuckin piece of shit. Não vou ficar contando
    da minha vida pra vocês.

    ou ainda

    Foda-se o raio-que-o-parta. Entendam o que quiser.
  • dia-a-dia

    Partindo para um tom mais pessoal, vou falar um pouco de mim. Alguém afim de ler? Tá certo, tá certo...

    Hoje (ontem) tava procurando minha escova. MALDITA escova que deve ter sido sequestrada por algum membro de um grupo rebelde anti-escovas de cabo azul da Oral-B. Reviro a casa e nada de achar. Pior é que depois de uns dias vc começa a sentir a necessidade de assepsia bucal, porque aquele gosto matutino de molho de saliva é ótimo, pra não dizer o contrário. Então eu resolvi ir na porcaria do Supermercado e comprar uma nova. Promoção. 2 por 1. R$4,00. Útil, sim, mas sinto falta da "outra". Espero que ela não fique brava caso a ache perdida em algum armário ou caixa dessa casa...

    Continuando - Hoje foi um dia muito bom, por sinal. Rango na casa do Calah , macarrão com molho surpresa, carne do sol, Chocolate, Robôs, marasmo, pc, Globo repórter, Jogos mortais, casa.

    Aproveitando a ocasião, revi pessoas que já nao via há tempos, dona Mandy, namorada de nosso amigo citado no parágrafo acima, dona Arianalider, também conhecida por Tici, e conheci hoje Caio, namorado da moça citada no começo da linha acima, e cozinheiro de mão cheia. Pessoas muito maneiras, sem dúvidas.

    Como a vida é agradável. Bom ver e rever esse povo. Quem vive de guardar mágoas do passado é museu. Viver de "tristeza de véspera" não dá certo não. Privar-se de conhecer pessoas interessantes é mérito única e exclusivamente seu, e da sua flexibilidade.

    Bom, o resumo é mais ou menos esse aí. Quem quiser mais detalhes, que vá pro raio-que-o-parta.
  • Vamos falar de História

    sexta-feira, julho 01, 2005
    Vamos falar um pouco de história... Hum... Vejamos... Falemos de Capitanias, CLARO! Capitanias Hereditárias... Vamos ser mais precisos ainda: Capitania de Ilhéus, São Jorge dos Ilhéus, a "ilha que não nasceu ilha".

    Ilhéus era um pedaco de terra ao Sul da Bahia habitado pelos Tupiniquins, pertencentes a linhagem dos tupis, povo muito avançado que vivia no litoral Brasileiro antes da Portugalezada invadir o nosso país.

    Lá pra 1537, eis que um amigo lá de Portugal nomeia o seu Jorge Figueiredo pra tomar conta da Capitania. Mas nosso amiguinho aí, o seu Jorge, tava muito bem de vida lá na Coroa. Morava muito bem, cuidava dos seus filhos, tinha um emprego bom... "Viver num lugar inóspito, correr o risco de ser mordido por uma cobra, comido por uma onça, ser picado por mosquitos o dia todo em prol de uns trocados? PREFIRO VIVER AQUI!" - Devia pensar o português que lá foi nomeado, e por lá mesmo ficou.

    Então, nosso amigo Jorge manda um outro amiguinho dele, um castellano da vida, o seu F.R., popularmente conhecido como Francisco Romero ou Romerinho, pros mais chegados.

    Nosso amigo, o Romerinho, era brother! Ele não só cuidava da nossa capitania como - sim, acreditem - queria chefiar a vida de cada um lá dentro. Era calúnia de um lado, difamação do outro, brigas ali, autoritarismo de cá... Agora cuidar da Capitania que é bom, nada!

    Mas como o povo, desde aquela época, não é burro nem nada, certo dia em que nosso Romerinho inventou moda por lá, resolveram saracuteá-lo de volta pra terra mater, a boa e velha Coroa Portuguesa. Amarrado, e muito bem amarrado diga-se de passagem. Só resolveram liberá-lo quando ele chegou por lá.

    Chegando na terra dos Patrícios portugueses - ora pois! -, nosso amigo Jorge, num súbito - não se sabe bem até hoje - se de sagacidade ou imbecilidade, resolve mandá-lo de volta ao Brasil. Sem antes, é claro, dar a ele plenos poderes para ele fazer o que quiser. Ainda mais.

    Resultado dessa ópera: As melhores famílias que aqui habitavam ralaram peito, zarparam, se mandaram, adeuzinho, arrivederci. Foi todo mundo pra Pernambuco e adjacentes. Sobrou pro nosso amigo F.R. uma colônia vazia, decadente e falida.

    Daí se sucederam ataques dos índios Tupiniquins, aqueles que eu citei lá no começo, que tavam querendo tomar a terra de volta. Num golpe de inteligência, tomaram a terra de ilhéus de volta e cercaram os branquinhos na Igreja ( que posteriormente terá um nome ).

    Nosso amigo Mem de Sá veio pra cá com uma esquadra e, em vez de lutar honradamente contra os índios, destruiu TODO o vilarejo - ou taba - onde eles viviam. Não sobrou uma mulher, uma criança ou um velho pra contar a história. Covardia? Será? Será?

    Mas como desde aquela época os índios faziam jus ao "ser brasileiro", lá foram eles Rio cachoeira abaixo, degladiar com os brancos. Mas ao chegar no vilarejo e ver tudo destruido, um tanto de desânimo abalou aquele grupo que - sem dúvidas - era bem mais forte que os branquinhos, em matéria de físico.

    Não demorou muito, Mem de Sá viu que sua tática dera certo. Os índios, por mais fortes que fossem, estavam exaustos tamanho esforço tiveram de fazer para chegar até a vila. Mas a raiva que possuíam era muito maior do que qualquer cansaço, e travaram ali, o que ficou popularmente conhecido como "batalha"(Massacre) dos Nadadores.

    Essa batalha foi mais ou menos assim, resumindo: "Branco com arma, atira em índio exausto. Índio exausto se joga na água pra não morrer. A gente dá tiro e mata vocês!"
    Vale lembrar que grande parte dos índios morreu nesse trágico e sangrento episódio.
    E foi assim os tupiniquins sumiram da região. Tudo porque um Governador Geral teve seu filho morto - queimado - por um índio.

    Essa história não pára por aqui não... Continua num próximo episódio.