quinta-feira, outubro 28, 2004
E lá estava ele.
A tarde era de sol. Dessa vez não tinha se atrasado para ir pro colégio. No caminho dava asas ao pensamento. Imaginava ele: "Será que desta vez eu falo com ela?" "Vai saber..."
Ele chega no ponto e ,como de costume ,perde o primeiro onibus que passa.
"Os onibus nesse horário sempre vêm cheios, não gosto de pegar onibus cheio pra ficar em pé só 15 minutos. Se fosse uma viagem longa aí sim eu pegaria o onibus... Mas fora isso, prefiro esperar um onibus mais vazio. Me sobra tempo, até."
E assim fez... Enquanto lia mais um desses livros que ele achou perdido no seu armário, passava mais um onibus. Vinham dois.
Ele pensou: "Bem... vou pegar o segundo. normalmente vem mais vazio que o da frente."
E assim passou-se o primeiro... E quando passou o segundo, ele entrou. E quem estava dentro do onibus? Sim... Ela mesmo! Com toda a sua graciosidade, sua beleza única, seu jeito de prender o cabelo e de vestir akele uniforme de colégio. Ele achava aquilo o máximo. E para ele , encontrá-la no ônibus era o suprassumo, o máximo de felicidade que ele poderia ter, no momento.
Sim, queria falar com ela... Mas sempre arrumava um jeito de se complicar e acabar não falando. Vezes falava que era porque o ônibus estava cheio, ou então porquê ela estava entretida nos livros que ela também lia no ônibus.
E certo dia, eis que surge a oportunidade perfeita: Ela , ele e a cadeira onde ela estava sentada vazia. Ele tentava imaginar , "o que será que ela está imaginando agora?"
Pra ele era a melhor das oportunidades. Aquela pela qual ele estava querendo que acontecesse a mais de 1 ano. Parecia que tudo conspirava ao favor dele. Nada mais poderia impedi-lo de sentar lá ao menos que....
Ao menos que ele ficasse com medo.
E sim! Ele teve medo!
Por um momento , um breve momento pensou seriamente em sentar do lado dela.
Eles se entreolharam. E ele passou.
Passou porque talvez nao se sentisse preparado pra isso. Talvez essa não fosse a hora certa, pra ele.
Passou e sentou do lado de uma velha , mau humorada. E aquilo que ele tanto planejara simplesmente se esvaiu como um castelo de areia.
A tarde era de sol. Dessa vez não tinha se atrasado para ir pro colégio. No caminho dava asas ao pensamento. Imaginava ele: "Será que desta vez eu falo com ela?" "Vai saber..."
Ele chega no ponto e ,como de costume ,perde o primeiro onibus que passa.
"Os onibus nesse horário sempre vêm cheios, não gosto de pegar onibus cheio pra ficar em pé só 15 minutos. Se fosse uma viagem longa aí sim eu pegaria o onibus... Mas fora isso, prefiro esperar um onibus mais vazio. Me sobra tempo, até."
E assim fez... Enquanto lia mais um desses livros que ele achou perdido no seu armário, passava mais um onibus. Vinham dois.
Ele pensou: "Bem... vou pegar o segundo. normalmente vem mais vazio que o da frente."
E assim passou-se o primeiro... E quando passou o segundo, ele entrou. E quem estava dentro do onibus? Sim... Ela mesmo! Com toda a sua graciosidade, sua beleza única, seu jeito de prender o cabelo e de vestir akele uniforme de colégio. Ele achava aquilo o máximo. E para ele , encontrá-la no ônibus era o suprassumo, o máximo de felicidade que ele poderia ter, no momento.
Sim, queria falar com ela... Mas sempre arrumava um jeito de se complicar e acabar não falando. Vezes falava que era porque o ônibus estava cheio, ou então porquê ela estava entretida nos livros que ela também lia no ônibus.
E certo dia, eis que surge a oportunidade perfeita: Ela , ele e a cadeira onde ela estava sentada vazia. Ele tentava imaginar , "o que será que ela está imaginando agora?"
Pra ele era a melhor das oportunidades. Aquela pela qual ele estava querendo que acontecesse a mais de 1 ano. Parecia que tudo conspirava ao favor dele. Nada mais poderia impedi-lo de sentar lá ao menos que....
Ao menos que ele ficasse com medo.
E sim! Ele teve medo!
Por um momento , um breve momento pensou seriamente em sentar do lado dela.
Eles se entreolharam. E ele passou.
Passou porque talvez nao se sentisse preparado pra isso. Talvez essa não fosse a hora certa, pra ele.
Passou e sentou do lado de uma velha , mau humorada. E aquilo que ele tanto planejara simplesmente se esvaiu como um castelo de areia.