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Mente Desconexa

é tudo muito bonitinho até o capítulo dois.

Mudanças

quinta-feira, junho 30, 2005
Mudando os ares do ambiente
mudando os lugares
mudando as cadeiras,
os dizeres,
os olhares.
Mudando o site,
mudando o nick,
o template,
o design.
Mudando um pouco,
mudando muito
mudando o mundo (porquê não?).
  • Não seja o mesmo

    quarta-feira, junho 29, 2005
    Você sabe tão bem quanto eu,
    que uma das principais causas do tédio
    é a estreiteza do nosso destino.
    Todas as manhãs, despertamos iguais ao que éramos na véspera.
    Ser eternamente o mesmo é insuportável para os espíritos
    refinados pela reflexão.
    Sair do próprio eu é um dos sonhos mais inteligentes que um homem pode ter. (Julian Green)
  • domingo, junho 26, 2005
    Ele olhava para aquele brinquedo, recém dado pelos pais, no dia do seu aniversário. O contemplava a todo o momento. A certeza de que aquele era o orgulho da infância, mesmo que por pouco tempo, para ele, já valia muito. Aonde ia, o levava. Mas era pra TODO lugar. Sentia-se, realmente, detentor de um dos maiores tesouros do mundo. Ah! Bons tempos em que esse brinquedo era a única preocupação que precisava ter....

    Mas eis que um dia aparece algo que viria mudar todo o conceito de valor do menino. Uma menininha. Dessas, moreninhas, com os cabelos cacheadinhos. Começou assim: O menino estava lá, na varanda de casa, brincando e andando pra lá e pra cá... Quando nota a presença de um caminhão de mudanças, mais a frente da casa dele. Como era pequeno, e na época as casas eram menos carcerárias que hoje em dia, se esticava todo pra ver se via algo. Foi aí que surgiu a menininha, do começo do parágrafo.

    O menino foi tomado por um sentimento arrebatador, desses que enchem o coração de uma esperança nova, de todo um amor que naquela idade era cercado de felicidade e inocência... De uma hora pra outra largava todos os seus brinquedos de lado, e passava a contemplar a menininha dos cabelos cacheados que passava pela porta da casa dele todos os dias. "Boa tarde", acompanhado de um sorriso lindo (que lindos dentes ela tinha!) fizeram o menino parar de respirar por alguns segundos. Ela, já notava o comportamento do menino. Aliás, como não notar? Toda aquele embasbacar típico de um menino completamente apaixonado e entregue era identificável de longe...

    O menino tinha vontade de partilhar com ela tudo que sentia. Sentia todos os dias a necessidade de gritar pro mundo que a amava. Mas não o fazia... Não sabia se era por se sentir inocente demais, ou menino demais, simplesmente não o fazia...

    E um dia, depois de algum tempo, ele vê novamente um caminhão ali perto. Parado em frente a casa da menina. Ele não queria acreditar que pudesse ser verdade; seus olhos encheram-se de lágrimas, via-se no olhar cabisbaixo, no ser arrasado, toda a tristeza e melancolia presente naquele menino. Os brinquedos já não tinham mais valor. Do pouco que havia vivido, nada mais o restava além da vontade de ter transformado aquilo tudo em verdade.

    Não sabia que aquilo tinha sido amor. Talvez o primeiro não dito ou platônico, aos que preferirem.
  • das incertezas afins

    sábado, junho 25, 2005
    Ele gostava de experimentar aquilo tudo. Algo novo, fascinante pra ele. Sentia que ali morava uma grande oportunidade de felicidade, para ambas as partes. Mas tinha medo. Medo de cair naquela mesmice habitual, tediosa. Medo de se tornar, mesmo se falando todos os dias, mais um conhecido que passa e não passa do "olá". Talvez esse medo todo não fosse real. "Nem sempre os nossos maiores temores são realmente temerosos", ouviu em algum lugar de sua mente.

    Pensava, pensava, pensava. Escrevia pois, dessa forma, conseguia externar parte desse monte de informação desconexa que se processava na sua mente. Processar os medos e transformá-los em força pra continuar no mesmo pique. Ele não queria cair no marasmo e no lugar comum, e tirar essa "mágica" que cercava a conversa. Naquele momento apenas pensava em, por não querer ser comum demais, acabar sendo maçante.

    E pensara, deveras.
  • Claro que o menininho do post abaixo cresceu. E no passado deixou muito. Deixou seu medo, suas ilusões e suas conclusões.
    Tornou um rapaz sério, simpático, direito. Sabia bem o que queria. Aprendeu a galantear, cozinhar, recitar poemas, tornou-se um cavalheiro, um gentleman. Tem mais coragem.
    Só não aprendeu a dançar, ainda!
    E - é claro - está noivo.
  • Menininho

    Resolveu pensar no que tinha acontecido naquela época. Quando se é criança se tem experiências boas e ruins. Até então ele nunca tinha pensado nisso mas, uma vez, quando era criança, pensara ter sua primeira namoradinha. Deviam ter seus 8 ou 9 anos, no máximo.

    Se sentia um mortal feliz, ah se não! Estufava seu peito e caminhava até a casa dela, não era muito longe. Sim, ingênuo ele era! O simples fato de pensar em algo mais com aquela menininha, já o deixava envergonhado, deveras. Conversavam um pouco. Essa conversa ingênuamente desinteressada e tola. Não roubava beijos, não fazia carinhos, não pedia pra namorar. Pra ele aquilo tudo ainda não existia dessa forma. Pelo menos, não pra ele.

    Ele emendava uma frase aqui e ali, enquanto admirava a menininha dos cabelos enrolados, e loirinhos. Pensava ele (até então) que ela seria sua primeira namoradinha. Mas eis que, de repente, um amigo dele (seria mesmo amigo?) a pede um beijo. No colégio. Ah, claro! Vale citar, os 3 estudavam no mesmo colégio. O coleguinha que aparece agora era um desses filhos-únicos-de-pais-divorciados-que-estudam-em-colégio-particular, sempre muito bagunceiro as vistas dos coordenadores e corajoso as vistas dos companheiros de sala.

    Mas onde estavamos mesmo? No beijo! claro. Comecemos do início do beijo: O coleguinha dele chama os mais chegados na sala. É intervalo, e dentro daquele pequeno grupinho surge uma notícia que deixa todos os coleguinhas em polvorosa. "Ele vai beijar uma menina". E é justamente essa menina que você, leitor, tá pensando. A menina que nosso personagem principal pensara ser sua primeira namoradinha. E sim, o menininho era uma das pessoas que estava nessa sala.

    O colega corajoso pede pra um de seus fiéis escudeiros bater a porta. Ela aparece na frente dele, ele respira, olha bem pra ela e a beija. DUAS VEZES! Aquela cena deixara o menininho sem ação. Sentiu-se como se nenhum esforço dali pra frente valesse de algo. Engoliu ali, ao lado das carteiras e em meio a penumbra da sua sala, tudo aquilo que pensara ser realidade. Sentira, pela primeira vez, talvez, as dores de um amor não correspondido. Uma ilusão. Tudo que nutria pela loirinha, esvaiu-se.

    Nosso amigo, o menininho, realmente sentira o baque de toda aquela situação. Talvez pros outros, até mesmo pra loirinha e pro corajoso, tenha sido só mais um momento esquecido na memória. Talvez.

    Mas a marca, de verdade, ficou pra sempre no menininho já tão pequeno e tendo que suportar essas desilusões da infância. Ele tentou esconder dele mesmo a verdade, por alguns anos. Sabia bem como fingir não se incomodar toda vez que pensava naquilo. Talvez se tivesse tido um pouco menos de medo as coisas pudessem ter sido diferente dali em diante. Poderia ter evitado muita coisa que aconteceu depois. Mas ele não tinha, com certeza, essa percepção na época. Ingênuo, ou cego demais. Nunca vai se saber.
    Pode-se dizer que o menininho sentiu-se só, e só ficou, durante bastante tempo.
  • Dia de Ontem

    sexta-feira, junho 24, 2005
    Saí, encontrei com amigos,
    vi que estou fazendo amigos novos,
    conversamos,
    tentamos consertar um pc, não conseguimos...
    Uma hora responde.

    Andamos na rua,
    falamos dos possíveis fins-de-namoro,
    das possíveis viagens,
    possíveis camisas do Milan
    e da Seleção da Inglaterra,
    The Mars Volta,
    Shopping fechando,
    posers,
    posto de gasolina com barzinho,
    resolvi voltar pra casa.

    Meio do caminho,
    pensativo, camêras no bolso,
    coincidências, encontros com amigos
    que não via há alguns dias.
    Risadas, conversas sérias,
    desabafos, coxinhas e
    croissants e bananas reais.
    Pepsi twist.

    Conversa necessária, deveras.

    Noite,
    Eu com ela, messenger's
    microfones, risadas gostosas e
    gargalhadas, irmãos folgados,
    mais risadas, alegres,
    cabelos imensos, mullet's e
    unhas vermelhas.
    Mais conversa,
    mais feliz,
    Boa noite.
  • quinta-feira, junho 23, 2005
    só mais um post:

    Terminar a noite vendo Brilho Eterno é bom. Principalmente com tudo em silêncio... Só você, a tela e o filme.
    Falas gravadas, cenas em que você se vê... Amo³
    Ainda vejo esse filme com a ela* =D

    final de noite pós-filme regado a:mousebreaker e radiohead(Ok Computer)
    o tempo voa com essa combinação viu...
  • e mais:

    quero uma webcam! ficar dando tchau pro nada é "suques"!

    Correm burburinhos de que as unhas novas dela causaram um frisson na redação do jornal. Só vocês vendo. Frases do tipo "eis que ataca a femme fatale", correm soltas!

    pra essa nota nao parecer uma nota mesmo:

    Combinamos provar que tudo é possível
    Demonstrar que a melhor solução
    É aceitar que nós teremos que vencer a tentação
    Irresistível

    E acreditar que a dor do amor
    Sobe pro céu e vai
    Se espalhar no ar
    Da cor que quer continuar
    Nos olhos, mesmo invisível

    Te dei a calça que eu mais usei
    Colori teus pés com as meias vermelhas
    Prediletas

    Deitado no teu colo, ai
    Como eu chorei
    Atravessamos a Nossa Senhara de Copacabana
    Dentro de um táxi

    Só não subi na pedra
    Porque eu tenho medo de lugares altos

    Você mastigava o cajú que eu recusei
    E trouxe saudades do gramado de onde eu via o trem
    Em Peruíbe

    Te vi nadar no mesmo mar que eu mergulhei
    Ali nas pedras os polegares desiguais revelaram um segredo íntimo

    E aquela castanha exposta
    parecia uma criança à mostra
    Que você traria, grávida
    (mas pode saber)

    Eu sou um bom pai
    Você uma linda mãe
    Se fosse uma menina ruiva Chamaria nossa filha ruiva
    Púrpura


  • Diário -

    Dia normal. Acordei com minha mãe passando pra lá e pra cá no meu quarto. Fui pro quarto dela ver tv. Meu computador chegou. Fui pegar um cd com um amigo, pra instalar direitinho. Voltei pra casa, terminei a instalação.

    Mais tarde comi pão com mortadela, muito bom isso!

    Vi meu time perder a Copa do Brasil. Acontece...

    Resumo de um dia típico, sem muitos grandes lances ou jogadas magníficas. Nem com ela eu falei direito...
    But we gotta go!
  • Daily News

    segunda-feira, junho 20, 2005
    De acordo com a central de informações "da noivinha", hoje foi um dia de frio, chuvas e casacos!

    Diretamente da janelinha perdida, o noivinho aparece, com mais informações.

    "A previsão do tempo de hoje na cidade dela foi o mais perfeito para um momento cobertor-cama, com os dois abraçadinhos". Mas infelizmente as coisas não transcorrem de forma tão perfeita... Devido à fenomenos naturais, esse dia perfeito foi adiado para uma data ainda não definida, mas próxima.

    Devemos lembrar ainda das unhas da noivinha, que hoje estão ao natural e - como ela mesmo disse - "muito, muito grandes". Por telefone, o noivinho nos passa mais informações:
    "As unhas estão grandes. Pelo que ela disse, anda difícil até mesmo pôr a lente. Mas de acordo com a mesma, esse problema será resolvido nos próximos dias."
    Por telefone - "o noivinho"

    Do estudio:
    Por enquanto esses foram os fatos do dia. Acrescentando aí mais uns bombons de morango, doces de banana (popularmente conhecidos por nego-bom), e um pouco de bdb (badly drawn boy, pros não iniciados), terminamos mais uma edição do "Jornal da Noivinha".

    Poderemos voltar a qualquer momento com flashs ao vivo durante a programação.

    Stay tuned!

    p.s.: O jornal é inteiramente fictício. A depender do leitor, é claro.
    p.s.2: E ele deu tchau pra câmera, o paspalho!
  • Inspiração Silenciosa

    domingo, junho 19, 2005
    Minha vida é uma constante
    inváriavel e direta
    Vejo marchando em minha frente
    pessoas altas e falantes
    e mantenho-me sempre discreto.

    Vejo trajes finos,
    cabeças enfeitadas pensantes
    inteligentes e sagazes
    que fazem da menor folha no chão
    ritmo e cadência
    num verso sem métrica, sem rima
    que toca, que vibra...

    Tento sê-los,
    imitá-los quem sabe.
    Mas a vida mostra que o certo
    sim, o mais certo,
    é buscar em cada uma delas
    uma inspiração silenciosa.


    2005-19-06
  • sábado, junho 18, 2005
    Ser amigo de poeta é interessante.

    Ser amigo de poeta é conhecer a pessoa por trás dos anseios, por trás do verso triste, alegre, tolo. É participar anonimamente de um momento de inspiração, é ler antes de muita gente o que foi escrito, é saber quais são as verdadeiras ambições do poeta.

    Ser amigo de poeta é estar na compania de pessoas com uma certa facilidade no "escrever", é estar próximo de pessoas que sintetizam, de certa forma, aquilo que sentem, no papel.

    O Poeta não tem nada de mágico ou sensacional por fora, mas é, por dentro, possuidor de uma simplicidade, alegria e tristeza na medida do seus versos. É mais do que ser amigo de pessoas que escrevem. Mais do que aqueles que choram no papel suas mágoas de amor, sua dor-de-cotovelo.

    E no mais, Poetas são pessoas normais. Só tem uma sensibilidade um pouco mais apurada.
  • Uma Flor de Katinha - Ulisses Góes

    sexta-feira, junho 17, 2005
    Preciso amar
    e ter e sentir
    preciso ser feliz
    e fazer cócegas na ponta
    do seu nariz
    Sentir o frescor de
    tua pele morena
    preciso esvaziar o copo
    e inspirar os pensamentos
    de alfazema
    Preciso de ti
    preciso te katar
    pelos cantos
    entre cantos e sorrisos
    preciso de
    alguma coisa
    preciso terminar
    este poema com urgência
    e ir correndo
    dizer que
    Te amo.
  • "Politicagem"

    domingo, junho 12, 2005
    Eu estou achando a televisão cada dia mais irônica.

    Hoje à tarde, lá estava eu vendo o Pânico e me passa aquele quadro dos 3 patetas, indo parar na porta do Congresso Nacional, afim de sacanear com os parlamentares envolvidos nesse "mensalão" que o Roberto Jefersson divulgou, depois de ver seu nome no meio de esquemas de corrupção nos Correios.

    Até aí, tudo bem. Eles vão zuando de lá... Até que um bando de seguranças resolvem detê-los pelo simples fato de estarem na porta do Congresso. Nem entrar eles entraram, nem ofender ninguém ali, eles simplesmente estavam na porta...

    Nesse momento eu me pergunto: Que país ridículo esse o nosso hein? Quando você tá trabalhando, querem te prender, agora se você ganha R$30.000 por mês pra apoiar o governo você tem o direito de ficar cantando músicas italianas dentro de casa, antes de depor pra comissão de uma CPI...

    E o mais engraçado é essa inversão de valores. "Tenha dinheiro, ninguém vai poder te acusar de nada mesmo..."

    Pra piorar, eu to passando os canais e vejo quem? O Filho do Pelé, coitado. Foi pego envolvido no tráfico. Olha a pena que eu tenho dele! E ele ainda declarou, na frente de câmeras escondidas que "estava arrependido, e que Deus foi bom levando ele preso agora, antes que as coisas piorassem".

    Pode apostar, daqui há alguns anos esse cara virou evangélico e vai lançar um grupo de pagode "evangelizador", vendendo alguns milhares de cópias e garantindo "a sua vaga no céu".

    Irônico...
  • a mulher que passa...

    quarta-feira, junho 01, 2005
    "Teus sentimentos são poesia
    Teus sofrimentos, melancolia.
    Teus pêlos leves são relva boa
    Fresca e macia.
    Teus belos braços são cisnes mansos
    Longe das vozes da ventania." (A mulher que passa - Vinícius de Moraes)


    E ela passa. Todos os dias. Geralmente você não repara, mas todos os dias eis que surge de lá, linda como há de ser a mulher amada, fazendo de sua tristeza um manto que acoberta seu verdadeiro estado de espírito.

    E assim ela vai, e por você passa. O deixa sempre nesse estado entorpecido, embevecido numa mistura única de aromas e jeitos em meio à um transbordar de sensações que você mesmo custa a entender.

    Ela passa, passa e lhe dá bom dia. Um simples "bom dia", como outro qualquer, para ela. Mas ao ouvir aquela voz serenizada lhe dizendo duas simples palavras, que soam de forma pura, deixando você completamente sem ação, deixando você parado, estático.

    Não se consegue descrever o indescritível.